25 de jul. de 2016

Resenha: A Cor da Escuridão


Titulo: A cor da Escuridão
Autora: Natália Rodrigues
Páginas: 320
Editora: Novo Século
Classificação: 3/5
Eras atrás, alguns povos foram selecionados com uma missão: fazer da Terra um lugar melhor. Mas guerra, fome, tragédias… O mundo estava ruindo, e mesmo com seus poderes sobre o Tempo e o Espaço e o poder de manipular a realidade, cedidos por Shaya, senhora dos Universos, os Carmesins não mais suportaram tanto peso sobre seus ombros.
Para sobreviver à fúria do espírito humano, eles partem para outro Universo, onde podem viver em paz. Sem saber, entretanto, levam consigo um homem: Randolf, que se indigna pelo fato de a humanidade ser deixada à própria sorte, e fará qualquer coisa para aniquilar os Carmesins.
Diante da plena Escuridão, eles dependem unicamente daqueles que abandonaram, os detentores da Luz, a única Força capaz de salvá-los. E entre Luz e Escuridão, nasce a esperança guardada no brilho das estrelas e nas notas das canções.



A cor da escuridão é um livro que já começa com a ação, o sequestro do príncipe Phillipe, que é o príncipe dos carmesins. Os carmesins são seres que no princípio de tudo eram os guardiões dos seres humanos, existem dois mundos, o dos humanos e o mundo dos Carmesins, que são nada mais do que humanos escolhidos por Shaya, a deusa do universo retratado no livro, para serem os salvadores da humanidade, manterem a paz e o equilíbrio no mundo. 

Porém como nada é perfeito e com o passar do tempo, os carmesins começam a pensar nas suas necessidades, a ganância, a cobiça e a inveja, tornaram-se rancorosos e considerando-se superiores aos humanos, cansados de tentarem manter o equilíbrio entre a humanidade, que não ouviam seus conselhos, deixaram de lado sua função original de proteger, mudando-se para outro universo, abandonando assim suas responsabilidades sobre os humanos e indo viver em um mundo só seu. 

Só que durante essa mudança, um casal de humanos sorrateiramente acaba indo junto, que indignados pela falta de responsabilidade e pelo egoísmo dos Carmesins, arquitetam um plano para castiga-los, invocando a Escuridão, sendo assim necessário chamar os irmãos Emmet e Solana, pois só eles possuem o poder de afastar a Escuridão eminente. A história é como um jogo de xadrez, tudo é pensado para atingir um objetivo final. Como no jogo, para vencer na história não é preciso matar diversos inimigos, então usa-se mais o cérebro que a força.

O livro é narrado em terceira pessoa, o que é bom para se ter uma visão geral de ambos dos lados, assim como um playtlist, que ao longo do livro sita diversas musicas, que se não prestar atenção você acaba nem percebendo que era o titulo de uma musica(rsrs)... o que é o legal, por conhecer várias musicas diferentes e que depois ao ouvi-las novamente você se lembrara da historia. O livro no geral é um livro de fácil entendimento, a escrita é bem desenvolvida e com final que é surpreendente, que explica tudo certinho, assim tudo vai fazendo sentido e se encaixando.





3 comentários:

  1. Dou uma nota 6/10 para o livro. De certa forma, se ele continuasse por mais alguns capítulos teria um final mais legal. foi meio que do nada tudo começa a se explicar e vira um aperto total.Mas mesmo assim gostei da história, do Denegrido ( meu personagem favorito ), e da narrativa, mas teria como desenvolver mais a história.

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  2. Amei seu blog! Seguindo para poder acompanhar tudo!

    Garota Antenada

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